O DESPERTAR DE UM SONHO (Bernardo Alves Cajazeira - Trabalho apresentado no 4º período)
É com imenso prazer, que venho lá da Bahia Depois de trinta e poucos anos, resolví cursar Pedagogia É um Curso que na qual estudo pela manhã Depois de andar toda a Cidade Visitei todas as Faculdades e Univercidades Acabei preferindo a UNISUAM.
Estamos no quarto período São dois anos de aprendizados praticamente garantidos Com garra e determinação Agora temos uma disciplina, denominada Alfabetização. Dirigida por uma professora, dedicada, aplicada e séria, Que é a nossa grande mestra, Maria Amélia.
Meus agradecimentos a minha professora, colegas de turma, com muita alegria Que sempre encontramos a cada semana, um dia Os dedico com grande valia Esta simples Poesia.
Espero que todos ouçam esta Poesia, não sei se foi de grande agrado Desse seu aluno, colega, Bernardo. Rio de Janeiro, 18/10/2004,(Trabalho apresentado no 4º período de Pedagogia).
O sol declinava no horizonte e deitava-se sobre as grandes florestas, que iluminava com seus últimos raios.
A luz frouxa e suave do ocaso, deslizando pela verde alcatifa (61), enrolava-se como ondas de ouro e de púrpura sobre a folhagem das árvores. Os espinhos silvestres desatavam as flores alvas e delicadas; o ouricuri abria as suas palmas mais novas, para receber no seu cálice o orvalho da noite. Os animais retardados procuravam a pousada, enquanto a juriti, chamando a companheira, soltava os arrulhos doces e saudosos com que se despede do dia.
Um concerto de notas graves saudava o pôr do sol e confundia-se com o rumor da cascata, que parecia quebrar a aspereza de sua queda e ceder à doce influência da tarde.
Era ave-maria.
Essas grandes sombras das árvores que se estendem pela planície; essas gradações infinitas da luz pelas quebradas da montanha; esses raios perdidos que, esvazando-se pelo rendado da folhagem, vão brincar um momento sobre a areia; tudo respira uma poesia imensa que enche a alma.
O urutau no fundo da mata solta as suas notas graves e sonoras, que, reboando pelas longas crastas da verdura, vão ecoar ao longe como o toque lento e pausado do Angelus. A brisa, roçando as grimpas da floresta, traz um débil sussurro, que parece o último eco dos rumores do dia ou do derradeiro suspiro da tarde que morre.
Todas as pessoas reunidas na esplanada sentiam mais ou menos a impressão poderosa desta hora solene, e cediam involuntariamente a esse sentimento vago, que não é bem tristeza, mas respeito misturado de um certo temor. De repente os sons melancólicos de um clarim prolongaram-se pelo ar quebrando o concerto da tarde: era um dos aventureiros que tocava ave-maria.
Todos se descobriram.
D. Antônio de Mariz, adiantando-se até à beira da esplanada, para o lado do ocaso, tirou o chapéu e ajoelhou.
Ao redor dele vieram grupar-se sua mulher, as duas moças, Álvaro e D. Diogo; os aventureiros, formando um grande arco de círculo, ajoelharam-se a alguns passos de distância.
O céu com o seu último reflexo esclarecia a barba e os cabelos brancos do velho fidalgo, e realçava a beleza daquele busto de antigo cavaleiro.
Era uma cena ao mesmo tempo simples e majestosa a que apresentava essa prece cristã, meio selvagem; em todos aqueles rostos, iluminados pelos raios do sol do ocaso, respirava um certo respeito.
Loredano foi o único que conservou o seu sorriso desdenhoso, e seguia com o mesmo olhar torvo os movimentos de Álvaro, ajoelhado perto de Cecília e embevecido em contemplá-la, (62) como se ela fosse a divindade a quem dirigia a sua prece.
Durante o movimento em que o rei da luz, suspenso no horizonte, lançava ainda um olhar sobre a terra, todos se concentravam em um fundo recolhimento, e diziam uma oração muda, que apenas agitava imperceptivelmente os lábios.
Por fim o sol escondeu-se; Aires Gomes estendeu o mosquete sobre o precipício, e um tiro saudou o ocaso.
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3 comentários:
O DESPERTAR DE UM SONHO
(Bernardo Alves Cajazeira - Trabalho apresentado no 4º período)
É com imenso prazer, que venho lá da Bahia
Depois de trinta e poucos anos, resolví cursar Pedagogia
É um Curso que na qual estudo pela manhã
Depois de andar toda a Cidade
Visitei todas as Faculdades e Univercidades
Acabei preferindo a UNISUAM.
Estamos no quarto período
São dois anos de aprendizados praticamente garantidos
Com garra e determinação
Agora temos uma disciplina, denominada Alfabetização.
Dirigida por uma professora, dedicada, aplicada e séria,
Que é a nossa grande mestra, Maria Amélia.
Meus agradecimentos a minha professora, colegas de turma, com muita alegria
Que sempre encontramos a cada semana, um dia
Os dedico com grande valia
Esta simples Poesia.
Espero que todos ouçam esta Poesia, não sei se foi de grande agrado
Desse seu aluno, colega, Bernardo.
Rio de Janeiro, 18/10/2004,(Trabalho apresentado no 4º período de Pedagogia).
(Iracema, pp. 17-20.)
A Prece, de José de Alencar
A tarde ia morrendo.
O sol declinava no horizonte e deitava-se sobre as grandes florestas, que iluminava com seus últimos raios.
A luz frouxa e suave do ocaso, deslizando pela verde alcatifa (61), enrolava-se como ondas de ouro e de púrpura sobre a folhagem das árvores. Os espinhos silvestres desatavam as flores alvas e delicadas; o ouricuri abria as suas palmas mais novas, para receber no seu cálice o orvalho da noite. Os animais retardados procuravam a pousada, enquanto a juriti, chamando a companheira, soltava os arrulhos doces e saudosos com que se despede do dia.
Um concerto de notas graves saudava o pôr do sol e confundia-se com o rumor da cascata, que parecia quebrar a aspereza de sua queda e ceder à doce influência da tarde.
Era ave-maria.
Essas grandes sombras das árvores que se estendem pela planície; essas gradações infinitas da luz pelas quebradas da montanha; esses raios perdidos que, esvazando-se pelo rendado da folhagem, vão brincar um momento sobre a areia; tudo respira uma poesia imensa que enche a alma.
O urutau no fundo da mata solta as suas notas graves e sonoras, que, reboando pelas longas crastas da verdura, vão ecoar ao longe como o toque lento e pausado do Angelus. A brisa, roçando as grimpas da floresta, traz um débil sussurro, que parece o último eco dos rumores do dia ou do derradeiro suspiro da tarde que morre.
Todas as pessoas reunidas na esplanada sentiam mais ou menos a impressão poderosa desta hora solene, e cediam involuntariamente a esse sentimento vago, que não é bem tristeza, mas respeito misturado de um certo temor. De repente os sons melancólicos de um clarim prolongaram-se pelo ar quebrando o concerto da tarde: era um dos aventureiros que tocava ave-maria.
Todos se descobriram.
D. Antônio de Mariz, adiantando-se até à beira da esplanada, para o lado do ocaso, tirou o chapéu e ajoelhou.
Ao redor dele vieram grupar-se sua mulher, as duas moças, Álvaro e D. Diogo; os aventureiros, formando um grande arco de círculo, ajoelharam-se a alguns passos de distância.
O céu com o seu último reflexo esclarecia a barba e os cabelos brancos do velho fidalgo, e realçava a beleza daquele busto de antigo cavaleiro.
Era uma cena ao mesmo tempo simples e majestosa a que apresentava essa prece cristã, meio selvagem; em todos aqueles rostos, iluminados pelos raios do sol do ocaso, respirava um certo respeito.
Loredano foi o único que conservou o seu sorriso desdenhoso, e seguia com o mesmo olhar torvo os movimentos de Álvaro, ajoelhado perto de Cecília e embevecido em contemplá-la, (62) como se ela fosse a divindade a quem dirigia a sua prece.
Durante o movimento em que o rei da luz, suspenso no horizonte, lançava ainda um olhar sobre a terra, todos se concentravam em um fundo recolhimento, e diziam uma oração muda, que apenas agitava imperceptivelmente os lábios.
Por fim o sol escondeu-se; Aires Gomes estendeu o mosquete sobre o precipício, e um tiro saudou o ocaso.
Era noite.
O mais moderno e eficiente benefício do mercado chega a você!
Você pode abrir agora mesmo uma linha de crédito em nome de seus funcionários junto ao Grupo Pão de açúcar.
Esse moderno e eficiente benefício pode ser utilizado na compra de qualquer produto em todas as lojas do Grupo Pão de Açúcar (CompreBem, Extra Hipermercados, Extra Eletro, Pão de Açúcar e Sendas).
O MultiCheque é um cartão eletrônico personalizado com limite pré-aprovado. Com ele, o funcionário faz suas compras com muita segurança e apenas os valores utilizados serão debitados na folha de pagamento ou na própria conta corrente do funcionário, conforme datas e prazos acordados.
O MultiCheque também é aceito nos Postos de Combustível e Drogarias do Grupo.
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