Olá, sou Bernardo Alves Cajazeira, cumpridor de meus deveres, no entanto, estou indignado com a Sete Meriti, Órgão responsável pelo trânsito da cidade de São João de Meriti.
Há dias que o sinal (semáforo)da Avenida Getúlio de Moura, com a Rua Henrique da Fonseca, está com defeito contudo, como usuário e com respeito aos pedestres, espero que as autoridades competentes resolvam tão logo este descaso com as vidas aleias.
Na falta de ouro assunto, aqui subscrevo-me.
São João de Meriti, RJ., 10 de setembro de 2010.
Bernardo Alves Cajazeira.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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CANÇÃO DO EXÍLIO
Casimiro de Abreu
Eu nasci além dos mares:
Os meus lares,
Meus amores ficam lá!
— Onde canta nos retiros
Seus suspiros,
Suspiros o sabiá!
Oh que céu, que terra aquela,
Rica e bela
Como o céu de claro anil!
Que seiva, que luz, que galas,
Não exalas
Não exalas, meu Brasil!
Oh! que saudades tamanhas
Das montanhas,
Daqueles campos natais!
Daquele céu de safira
Que se mira,
Que se mira nos cristais!
Não amo a terra do exílio,
Sou bom filho,
Quero a pátria, o meu país,
Quero a terra das mangueiras
E as palmeiras,
E as palmeiras tão gentis!
Como a ave dos palmares
Pelos ares
Fugindo do caçador;
Eu vivo longe do ninho,
Sem carinho;
Sem carinho e sem amor!
Debalde eu olho e procuro...
Tudo escuro
Só vejo em roda de mim!
Falta a luz do lar paterno
Doce e terno,
Doce e terno para mim.
Distante do solo amado
— Desterrado —
A vida não é feliz.
Nessa eterna primavera
Quem me dera,
Quem me dera o meu país!
Lisboa — 1855
"Aprendi a valorizar as coisas através deste poema de Casimiro de Abreu, quando exilado em Portugal, lembrou do país do qual lutou por melhores condições humanísticas; no entanto, foi penalizado em deixar seu país."
O desabafo de Casemiro de Abreu é uma verdadeira história de um patriota que deixara seu país por motivos pessoais, construiu uma poesia na qual,espelha-se no retrato do nosso cotidiano.
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